domingo, 25 de novembro de 2012

Você nem sabe. Você bem sabe.

Então, Larissa? Qual vai ser a sua atitude agora? Vai mudar ou vai continuar com esperanças que as coisas mudem? No fundo, no fundo, você sabe como ninguém que não são as pessoas que mudam por nós. É a gente que faz essa mudança interna, essa reforma íntima que a tanto você espera ansiosamente. Esperar dos outros é bobagem. Assim como também é bobagem continuar com esses pensamentos ruins e assombrosos a cada madrugada insone vivida. Às vezes me pergunto por que será que as pessoas fazem tão mal a elas mesmas? Não posso responder claramente, afinal sou vítima do auto-boicote master mas sinto que é como se fosse uma necessidade cair no erro e errar e continuar a procura dos acertos. Pff.. como se isso fosse possível. E quando eles não vem: frustração! hahaha que barato! Só que não. Não tem nada de barato nisso. Sai caro. É doloroso demais. Preciso mudar. Pra ontem. Pra hoje. Pra agora. Estou depositando confiança demais em uma pessoa que se quer confia em mim. Não há motivos. Isso é ruim. Machuca pra caramba. Se ele soubesse.. Não o culpo. Tem suas razões. Não comigo.. com a vida, talvez. Chamamos de "vida" aquilo que não queremos nomear. Pelo o menos nesse texto, rs Desnecessário brigas e todo o mal estar causado SEMPRE. E numa tentativa de tentar continuamente reverter o jogo, fico bem por alguns dois ou três dias e depois voltamos a estaca zero. Ciclo vicioso. Ruim. Não era o que eu imaginava. Não foi o que eu pedi aos céus, orixás, deuses ou um Deus. Não foi o que eu pedi pra vida. Tanta coisa (in)comum. É o sim e o não lascivamente escancarado. Estranho. Tem horas que páro e penso: como fui deixar chegar até aqui? Eu digo que é amor. Ele acha que é paixão, rs Não coloca fé em absolutamente nada do que digo. Sou menina demais, ele diz. E talvez ele esteja certo. Sou de fato uma menina. Que abandonou todos os portos seguros pra voltar a viver na incerteza a troco de um amor não correspondido. Claro, pra ele é paixão, não há porque corresponder. Não o culpo. Parte dois. Escolhas minhas. Me coloquei em segundo plano. Não pode, Larissa. Volte a ser você o primeiro plano. Volte aos seus planos. Não vai dar certo continuar na inconstância, na incerteza. Ele não acredita em você, mas você precisa acreditar em você. Na sua capacidade de ser quem é e sempre foi. Ele pode não ter certeza de tudo isso, afinal você foi "cúmplice" mas mal sabe ele que não era apenas por prazer, como pra ele deve ter sido. Não era. Nem nunca foi. Não sei fantasiar sentimentos. Nem remendar erros. Ou vai, ou racha. Ou fode, ou sai de cima. E honestamente, se for pra continuar nessa dúvida cansativa ocasionando rasgos e mais rasgos no remendo refeito, prefiro que saia de cima. E não me sufoque. Nunca mais.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Impotência.

É o único sentimento que sinto agora. O de não poder fazer nada a não ser deixar com que o tempo faça. Cicatrizar o que sinto. Vazio. Talvez não seja nada disso que eu esteja apenas conspirando em meus pensamentos. Talvez. Talvez. E talvez.. Tudo não passa de repetidas vezes em que isso foi dito e passado pela cabeça. E se torna tão presente. Pressinto o que pressente. E nevermind.. Queria você por perto. E sempre por perto. Pro vazio passar, chorar.

quarta-feira, 21 de março de 2012

AB.

Quase dois anos sem um post se quer. A razão pra isso é que o ano passado foi bom demais pra que eu pudesse me queixar de qualquer coisa que tenha me feito mal. Como me sinto agora. Não quero família, conversa, amigo, assunto mas quero colo. Um desses de mãe ou de um amor inconcebível como é este que (não) tenho. E sinto. E sinto muito. Com pesar do “apesar”. O bem agora me faz mal. Como há muito já não era capaz de fazê-lo.
Meu corpo agora é febre, dor, cansaço. Resposta de uma alma que se cansa a cada ‘talvez’ e um amargo ‘não posso’. Pessoas machucam pessoas. O que mais importa é saber pra quem vale a pena chorar. Como uma novela em uma sessão de Vale a Pena Ver de Novo me sinto. Sufoca! A carne é viva. Quente, no fundo dos olhos, alma espera um sim mesmo sabendo que ele inexiste.
Talvez a existência não me desampare. Talvez eu odeie esse talvez. Na verdade eu o odeio mas ele existe. Quem dera fosse mais um sim que inexiste.
Queria um A e B. Juntos loucos e que se foda se fossemos poucos. Pouco pro mundo, o infinito pra mim.
Uma hora passa. A abstinência vai passar. Parafraseando Mário Quintana, “eles passarão, eu passarinho.”

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Comic Sans

Nem tudo é um mar de rosas claras, a tempestade não dura pra sempre, nada dura pra sempre. Com certeza algum amigo/colega/pai/mãe/primo ou quem quer que seja, já chegou com esse "tapinha de luva" nas suas costas pra te dizer que você se fodeu mas vai passar. É uma maneira de amenizar o incômodo de ver o mundo de maneira negativa e com isso aumentar as chances de ver o lado bom das coisas/situações/pessoas. Não sei se existem lados bons ou ruins. Pra mim, são exatamentes circulares, sem arestas. Sem ângulos de 45ª ou 90ª. Um raio mas sem diâmetro. Esqueça a álgebra linear do ensino fundamental e atente para o que lhe é fundamental na vida. A fórmula é básica. Tudo superficialmente da mesma maneira. Nem bom, nem ruim. O eterno retorno. O vai-e-vem que mais cedo ou mais tarde expurgará na sua cara que vc é um merda e todas as suas atitudes com o mundo foi em vão. Até as piores. E isso é ser humano. Demasiadamente humano. Um umbral no vale das sombras, da escuridão. Odeio essas frases super clichês pré-formuladas que mais parecem de profile de metaleiros sem graça, toscos e que vivem no ctrl+c/ctrl+v da vida. rs
Convenhamos que o "pra sempre", antes idealizado em contos de fadas, romantismo shakesperano, e até nos games onde o liu kang será eternamente o vencedor com o scorpions (aprendi isso tendo meus irmãos mais velhos como professores, rs) não existe e digo que se essas duas palavrinhas nessa combinação futurística não causassem o impacto frustrante e inferiorizassem tanto as pessoas em determinados pontos de suas vidas, todo mundo viveria em um eterno Comic Sams, numa fonte infinitamente feliz, que parte do informal e acaba-se por eternizar-se e num apego infantil e imaturo de observar a linha tênue que existe (e repito: existe! mesmo pra mim sendo ainda circulares, rs) entre o bem e o mal. A pior parte? Aceitar que esse pra sempre, antes imposto e culminado pelo o mundo, que todos dizem não existe de fato, é a parte em que a complicação de ideais e sentimentos entram em desequilíbrio mútuo.
Caberá agora aos últimos 275 ml dessa garrafa de vinho decidir por mim se continuo ou não esse assunto que independente de quem o esteja lendo e que as duas ou três pessoas que mantém o link pra si (não divulgo minhas desmaselas) que o redirecionará à uma Larissa diferente de tudo o que vêem diariamente. Feliz, sorridente, conselheira, amiga é também uma fraca, estranha de si mesma, triste e amarga. Meu sabor só será agridoce se comigo estiver um bom vinho com cream cheese como companhia.
E isso será escrito novamente em Comic Sans. Ou não.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Desistir ou insistir?

Para algumas pessoas, desistir é mais fácil do que insistir. Pra mim, é o inverso.
Toda desistência requer uma assistência. Emocional, fraterna.
Eventualmente páro e me pergunto se o que me bloqueia a continuar com tudo o que quero continuar sou eu ou se é apenas o universo ao meu redor fazendo o que lhe é habitual: me boicotar.
Sim. O que me bloqueia sou eu mesma, com uma certa colaboração externa, é bem verdade mas não maior do que a que parte de mim. A minha pior inimiga que vez ou outra se depara com as situações mais tempestuosas e que embora acredite que da próxima fará diferente, vê-se no deleite da repetição anterior. O famoso deja vú deixa de ser protagonista e passa a ser o vilão. Ou o anti-herói?
Não sei. Não sei o que há em mim. É como se a aflição que eu sentia e que eu já anaquilara outrora (ou achava que o tivesse) estivesse ressurgido como uma fênix. Das cinzas, do fundo do poço onde eu a havia atirado.
Dúvidas. Questionamentos. Progredir regredindo.
Coisas. Pessoas. Eu mesma. Meu progresso só virá quando eu desistir de desistir de todas elas.

Just like that.